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QUEIMADAS BATEM RECORDE: Amazônia e Mata Atlântica registram maior área destruída pelo fogo em quatro décadas

O ano de 2024 marcou um triste recorde ambiental para o Brasil. De acordo com um novo relatório do MapBiomas, a área queimada na Amazônia e na Mata Atlântica foi a maior dos últimos 40 anos. No total, o fogo destruiu cerca de 30 milhões de hectares em todos os biomas brasileiros — um aumento de 62% em relação à média histórica, que girava em torno de 18 milhões de hectares por ano.

As imagens de satélite divulgadas pelo projeto revelam a gravidade da situação, especialmente no Pantanal, onde as chamas avançaram rapidamente sobre a vegetação às margens do Rio Paraguai, consumindo mais de 2 milhões de hectares. O contraste entre os registros de 2023 e 2024 é chocante e evidencia o impacto devastador das queimadas. Um vídeo divulgado pelo MapBiomas mostra claramente a transformação da paisagem em apenas um ano.

Segundo os especialistas, a seca severa que atingiu boa parte do país em 2023 e se intensificou em 2024 contribuiu de forma direta para o agravamento dos incêndios. A vegetação seca e o solo ressecado deixaram os biomas altamente inflamáveis, facilitando a propagação do fogo mesmo em áreas protegidas.

Além da Amazônia e da Mata Atlântica, outros biomas como o Cerrado, a Caatinga e o próprio Pantanal sofreram perdas significativas de cobertura vegetal, afetando também a fauna e a biodiversidade locais. O relatório alerta para a urgência de medidas efetivas de prevenção, fiscalização e combate ao desmatamento e às queimadas ilegais.
A situação acende um sinal de alerta para autoridades e sociedade civil: é preciso agir com urgência para proteger os biomas brasileiros e frear a escalada da destruição ambiental.

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